Tenho 42 anos e passei pelo procedimento de embolização das artérias uterinas em 2002, em janeiro de 1999 já havia passado por uma miomectomia sem resultados satisfatórios.
O meu maior problema foram as hemorragias que começaram no inicio de 2002, já estava com cirurgia marcada para a histerectomia quando tomei conhecimento do procedimento via internet, achei interessante e resolvi tentar.
Passei em consulta com o Dr. Néstor Hugo relatei que o meu maior problema sempre foram as hemorragias, passei pelo procedimento em 04.07.02 com uma recuperação ótima, em 3 dias já havia retornado a minha rotina normal.
Hoje faço acompanhamento através de ultrassonografia o tamanho dos miomas e do meu útero estão regredindo lentamente, mas felizmente o meu ciclo retornou ao normal e não sofro mais com hemorragia.

Heloísa Martins – São Paulo

Descobri que tinha mioma em junho de 2000, quando engravidei. Por causa do mioma a gestação não teve sucesso.
Depois de fazer ultrason, a médica que faria o meu pré-natal decidiu retirar o útero, pois segundo ela, não tinha mais o que fazer.

Saí do consultório meio atordoada e resolvida a procurar outro médico, quando me falaram da Dra. Wanda P. de Morais, que gentilmente me recebeu e começou a tratar do meu problema. Foi feita a curetagem e ela me disse que faria tudo que estivesse a seu alcance para eu não perder o útero. Dias depois comecei um tratamento com remedios, durante seis meses. Este diminuiu um pouco, mas logo os miomas voltaram a crescer. Em maio de 2001, foi marcada uma cirurgia para retirada dos miomas ou parte deles, porém antes fui submetida a uma laparoscopia para ver se realmente havia possibilidade de retirar os miomas sem danificar o útero. Infelizmente não foi possível, pois os miomas eram muito grandes e se fosse realizada não daria para reconstituí-lo e certamente eu iria perde-lo. Como não tenho filhos ainda, minha médica achou melhor esperar.

A essa altura eu sentia muitas dores na região pélvica e um desconforto muito grande no período pré-menstrual. Meses depois voltei ao consultório da Dra. Wanda, para exames de rotina, quando a encontrei entusiasmadíssima e me disse que acabara de participar de um Congresso sobre “EMBOLIZAÇÃO DE MIOMA”.
Fui encaminhada imediatamente para o Dr. Néstor H.Kisilevzky ( o médico do congresso), que me recebeu muito bem e me explicou o que seria ” Embolização de Miomas”.
Fiz então os exames e foi marcada a cirurgia para o dia 12/07/2002.
Fui internada de manhã e à tarde foi feita e Embolização. No dia seguinte recebi alta e dois dias depois voltei a vida normal. Menos de um mês já não sentia mais dores e nem desconforto.

Antes de fazer a Embolização meu útero media 1001,3cm3(cc). Depois de fazer um novo ultrason em 10/12/2002 esse volume reduziu para 612,8cm3(cc). Estou me sentindo bem e logo pretendo engravidar.

Vera Lucia A. M. Lacerda – São Paulo

Ter acesso a uma tecnologia de última geração, segura e eficaz, permitiu recuperar minha vida saudável com um mínimo de incômodo. Por dois anos realmente “sofri” com hemorragias por causa de miomas. Junto com este quadro a anemia permanente, o desânimo de enfrentar uma cirurgia, e como ginecologista sabia das desvantagens. Após a embolização, em uma semana estava em minha rotina e o melhor de tudo, na primeira menstruação tudo estava normal: o fluxo, sem cólicas e sem anemia. Embora não pretenda mais ter filhos, sou jovem e permanecer com meu útero e menstruando normalmente foi muito importante. A ciência médica evolui para ser cada vez menos invasiva e mais segura e esta cirurgia é um exemplo do futuro.

* Suzanne Jacob Serruya é médica ginecologista e trabalha no Ministério da Saúde em Brasília.

Suzanne Jacob Serruya * – Brasilia – DF